Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav
O magistério gaúcho recebe abaixo do piso nacional estabelecido em lei Federal.
A luta continua sempre. |
Para elucidar esta cruel realidade vai analisar com racionalidade a proposta que o atual governo está alvitrar para o magistério se não é um golpe ainda mais desumano a quem tanto vem passando por indigência e gritando por solução também indispensável para provisão de suas necessidades mais primárias em relação à sobrevivência.
Confira na íntegra alguns itens da proposta do governo que procura confundir a comunidade. "A proposta do governo prevê o reajuste total de 76,68%, dividido em sete parcelas, até novembro de 2014, corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
A primeira parcela do reajuste, de 10,91%, já foi concedida em maio de 2011. O projeto de lei que prevê mais 23,5% de aumento, divididos em três parcelas (9,84% em maio, 6,08% em novembro e 6% em fevereiro de 2013) já tramita na Assembleia Legislativa. Outros 28,98% de reajuste serão concedidos em mais três parcelas, de 6,5% em novembro de 2013, 6,5% em maio de 2014 e 13,72% em novembro de 2014.Com essa proposta, o Governo chegaria ao piso de R$ 1.260,19 até 2014, corrigidos pelo INPC, que teve variação de 6,08%, e não pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), cujo índice deve ficar em torno de 22%. O Palácio Piratini se compromete a revisar a proposta em maio de 2013 para discutir a inflação”. (fonte: g1: 24/02/12).
Manifestação dos professores gaúchos. |
O que a presidente da categoria diz “No entanto, a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, informou que não reconhece o INPC para o piso nacional da categoria. A previsão é de que o Ministério da Educação estabeleça na próxima semana o Fundeb como indexador para o piso. Com o aumento de 22%, o piso para o exercício de 2011 ficaria em R$ 1.450. Pestana declarou que o Rio Grande do Sul não vai reconhecer o Fundeb. A assembleia geral do magistério está marcada para 02 de março.” (fonte: Jornal NH 25/02/2012).
Por conseguinte, a categoria precisa de uma solução com urgência para resolver esta situação precária acurto prazo não alongo prazo como está propondo o chefe do executivo do RS. Os índices anunciados com toda pompa não traz solução concreta em curto prazo, mas simplesmente empobrece e humilha ainda mais a categoria com um arrocho salarial sem precedentes na história do Estado do Rio Grande do Sul. Mesmo que o governo procure passar para a sociedade do RS, que a situação é a melhor possível, este pensamento não condiz com a situação de urgência que vive os educadores.
A proposta seria maravilhosa se mudasse também a lentidão em resolver uma situação que já ultrapassaram todos os limites de paciência e sobrevida de uma categoria aguerrida e que não mede esforços para fazer um trabalho de qualidade. Até passando as maiores dificuldades e diante disso se tem a nobreza de uma categoria que tem história, combativa e que exerce uma função delicada mais transformadora com os nossos queridos alunos e por direito deve ser recompensada com justiça e dignidade.
Portanto não dar para esperar mais. É hora de todo o conjunto de educadores e funcionários de escolas estaduais tomarem uma decisão coesa para mudar esta situação. O CPERS/Sindicato Aprovou no Conselho Geral da entidade propostas concretas para resolver esta situação. Aqui estão às decisões e que a categoria deve lutar para garantir a aprovação na Assembleia Legislativa do RS.
Conforme documento do Sindicato são estas: O Conselho Geral do CPERS/Sindicato apresenta, para debate na categoria, a seguinte proposta:
Professor com sineta erguida símbolo da resistência do magistério “Pagamento, em 2012, do valor de R$ 1.187,37. valor, definido pelo.
Governo Federal para o Piso em 2011– conforme calendário abaixo:
Mês de maio = 19%
Mês de agosto = 14%
Mês de novembro = 10,64%
Mesmos índices para os funcionários de escola.
Negociação do reajuste relativo a 2012, bem como o de 2013,
Na “Campanha Salarial” do ano que vem. "(fonte: Conselho Geral do CPERS/sindicato, em 03/02/2012)”.
Portanto, conclamo a todos a não permanecerem em casa, mas participarem das assembleias regionais dos núcleos. É imprescindível a presença maciça de todos na Assembleia Geral, onde serão tomadas as decisões soberanas da categoria e que devem ser acatadas pelo governo, que é responsável maior pela educação do povo do RS. Vamos à luta companheiros!
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