A nova classe social os pobres de direita se evidenciaram nas eleições de 2016.
A imagem em forma de seta diz: pobre de direita, uma nova classe social. |
A classe social pobre de direita não é uma expressão preconceituosa e nem maldosa pelo contrário é fato antigo e que exige respeito e um meticuloso estudo de todas as ciências sociais e humanas. As eleições municipais de 2016, foram as mais retrógradas da história recente do país. Revelou e definiu classe social, antiga e oculta mentalmente.
Ela é composta dos pobres de
direita. Não vamos ser ingênuos esta classe social, não caiu repentinamente de
algum planeta somente agora em 2016 no Brasil. Ela sempre esteve presente, de
forma silenciosa desde o início dos primórdios da história brasileira até a
nossa contemporaneidade.
Até então não é de causar
estranheza porque, porém, sempre existiu de maneira velada em nossa sociedade.
Contudo, com o advento da “internet” esta realidade revisitou e está em plena
discussão nas redes sociais. Certamente se transformará em objeto de estudos
futuros das ciências sociais e humanas. Indubitavelmente será uma excelente
sugestão para tese de mestrado ou doutorado em sociologia, história, antropologia
etc.
No país somente existe duas classes sociais, a dos ricos e a dos pobres.
As outras subdivisões são apenas
pirotecnias sociológicas. Quem é rico mesmo! Os demais, vendem suas forças de
trabalho cotado no contexto do mercado trabalhista. Eles labutam arduamente
para sobreviver e principalmente manter as luxúrias dos ricos que forma a elite
conservadora e dominante deste país. Quem simplesmente depende de seu trabalho
seja ele do setor privado ou público, ou possui uma empresa de pequeno, médio e
grande porte, casa própria e carro do ano não é rico, vive um pouquinho melhor.
Rico vai muito mais, além disso, e tem muito mais do que isso. Eu me incluo na
classe dos pobres e sou feliz.
Agora encontra-se uma diferença
nesta atual discussão se existe ou não o pobre de direita no Brasil. Pode sim
afirma que existe sim e muitos talvez nem tenha percebido que são pobres de
direita. Tudo se aloja do campo do pensar e que quer agir iguais aos ricos. Pense
bem! Ser pobre materialmente e querer viver, pensar igual aos ricos aí sim se
inclui nesta classificação de desprovido de direita que não é uma questão de
quantidade de bens materiais que possui, mas a mentalidade. No meu ponto de
vista o psicológico é o fator preponderante para definir quem são os pobres de
direita. Esta realidade não mera invenção é fato social mesmo que está presente
na mentalidade mesquinha de muitos brasileiros. Isto não significa que não
existam ricos de esquerda, seria uma tremenda ingenuidade afirmar que na adversa
brasileira somente há pobres. Também no pensar esquerdista há sim muitos ricos
e não pactuam com o ponderar direitista e possuem são eternamente oposições.
Diria que em nosso país há sim uma luta de classes não declaradamente, mas de
forma oculta que começa a ser esclarecida a partir dos últimos acontecimentos
políticos. Contudo, está realidade tende a se acirrar com os novos
desdobramentos políticos futuros.
Os pobres sempre votaram nos partidos de direita
do Brasil, é uma tese verdadeira e histórica.
As eleições de 2016 revela outra classe social a dos pobres de direita |
Se voltar e folhear aos anais da
nossa história pode-se encontrar fatos que registram está clara posição de
inferioridade da maioria da população em relação aos poderosos, quem são os
ricos de todas as épocas.
Satisfaz analisar o poder dos
chamados homens bons, dos senhores de engenhos, os fazendeiros, dos coronéis, e
dos caudilhos no sul do Brasil. Todos eles exerceriam direta ou indiretamente
terríveis influências sobre as pessoas humildes. Estes ricos que dependiam
deles até para sobrevirem trabalhando, quase ao estilo escravagista.
Entretanto, em contrapartida, a maioria da população sempre obedeceu à vontade
desta pequena elite influente. Estas classes dominantes têm poderes
inexplicáveis de dominação sobre os desprovidos. Nestes períodos da nossa
história ocorrera fatos importantes que criaram uma mentalidade de
subserviência e simultaneamente também nasceram as famosas as eleições do
porrete, os currais eleitorais, voto de cabresto, os redutos de votos etc.
Este ciclo foi interrompido não
completamente em muitos
estados do país nas eleições gerais de 2002 a 2014. Nestas eleições de 2016
reacendeu com força total a mentalidade de submissão dos pobres a votarem em
massa novamente na elite direitista. Retornaram a atender os apelos de
subserviência da classe dominante brasileira e votaram conforme a vontade
imposta sorrateiramente através de muitos meios insinuantes para cabrestear
todos a votarem nas velhas e novas raposas dos partidos reacionários dos
municípios brasileiros.
A tendência daqui a para adiante
vai ser de prevalecer novamente esta mentalidade geral de subserviência da
classe desprovida a votar na casta dominante a partir das eleições de 2018.
Obviamente existe uma grande esperança deste ciclo voltar a ser interrompido
novamente na medida em que a população outra vez perceber foi enganada e
manipulada a votar na classe dominante brasileira. Os resultados das ações
sociais dos novos eleitos da direita municipais farão a população acordar.
Serão fatores decisivos para que as pessoas decidam a permanecerem na
mentalidade negativa de que os pobres devem votar nos ricos ou não. Isto é,
numa mentalidade de submissão aos poderosos.
Os pobres de direita sempre existiram e sempre irão votar na classe dominante.
A imagem diz: pobre de direita. |
Portanto, se pode afirmar
que esta discussão da existência da nova classe social brasileira denominada de
pobres de direita apenas está em efervescência. Somente não se pode negar que
historicamente sempre existiu e existirá. Pois, está impregnada no inconsciente
popular da grande maioria da população brasileira. A mídia mal-intencionada
endossa ainda mais esta mentalidade ruim do nosso povo.
Ela trabalha a mente 24 horas em
todas as suas grades de programações, instigando a classe desprovida, mas
honesta e trabalhadora a pensar, viver e principalmente a servir a esta estirpe
dominante e conservadora deste país nos momentos importantíssimos e decisivos
da nação como, por exemplo, uma eleição.
Esta mesma elite reacionária
quando eleita, atende todas as benesses da mídia manipuladora, mas recompensa a
classe pobre retirando os seus direitos sociais elementares.
A saída para frear esta situação
está nas mãos dos partidos de esquerdas. Os permanecerão nas bases municipais,
são poucos mesmos assim, tem uma missão importante trabalhar com a população
para mostrar o que a burguesia pode fazer a todos os desprovidos que os apoiam
e votam neles.
Trabalho árduo, mas é o dever de
todos os partidos de esquerdas se unirem para promover esta missão de
reeducação política com o claro objetivo de quebrar o ciclo de dominação que voltou
com força total nestas eleições de 2016. Revelando a nova classe social a
dos pobres de direita, não é uma expressão preconceituosa, é sim, uma realidade
séria. Todavia cabe a todos os formadores de opinião pública, sérios e
imparciais esclarecerem, que este é um pensar e um comportamento ruim da
população.
Contudo, assumir o compromisso de
conscientizar para mudar esta mentalidade que os levará ao empobrecimento, a
subserviência e o atraso social. Esta postagem está aberta a novas discussões,
comentários e críticas que sejam construtivas, pois, é um tema novo em plena
agitação em debates nas redes sociais. É importante ressaltar que ninguém sabe
tudo, não é o dono da verdade e respeitosamente todos aprendem juntos nos
debates elegantes.
Belo texto. Você está certíssimo.
ResponderExcluirExcelente. Parabéns, caro Cícero.
ResponderExcluirMuito obrigado amigo pela sua visita ao nosso site/blog. Fiquei muito contente que gostastes da matéria. Volte sempre! Boa tarde, abraços.
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