Eleitor do Brasil, tem perfil, para preocupar-se,
na educação.
Perfil do eleitor brasileiro em 2014. |
O perfil do eleitor brasileiro
mostra o descaso dos nossos governantes em relação à educação, a pasta mais importante
de qualquer administrador seja a nível: municipal, estadual e federal.
Hoje a população brasileira
ultrapassou os dígitos de duzentos milhões de habitantes. No entanto, para ser
mais preciso somos: 201.032.714 de habitantes, segundo dados recentes do IBGE.
Este perfil em números divulgados pelo TSE que traz um quadro realístico da
educação é extremamente preocupante.
Deste universo populacional o Brasil
possui números vergonhosos em relação à formação do seu povo; para uma nação
que se diz a sétima economia mundial. Houve uma melhora radicalmente ínfima
para uma nação considerada rica, mas não quer corrigir os erros administrativos
que vem destruindo a base da pirâmide educacional brasileira.
Atualmente o Brasil tem 142.822.046 habitantes aptos a votar.
A imagem nas cores do Brasil diz:eleições gerais 2014. |
E deste total existe um número expressivo entre estes eleitores que são de fato analfabetos e semianalfabetos os números são bem distribuídos entre os que não sabem ler e escrever até as pessoas que já concluíram o ensino superior. Muitas pessoas até se vangloriam que nesta eleição o número de concluídos do ensino superior ultrapassou pela primeira vez o número de analfabetos, mas esquecem de que o número de pessoas analfabetas é muito expressivo para uma nação que está entre as seis mais ricas do mundo, mas possui Rank educacional de 58ª na colocação mundial que é pobre.
Isso vem somente demonstrar o desprezo que os governantes têm pela educação do
nosso povo. Não interessa a sigla partidária que esteja no poder: municipal,
estadual e federal, todos erram intencionalmente contra a pasta da educação
neste país. Esqueceram que a educação forma todos profissionais para todas as
outras áreas da administração brasileira. É no setor da educação que se forma
os mentores pensantes, teóricos para tudo e principalmente para o
desenvolvimento cultural, científico e político etc.
Os números negativos mostram o descaso com a educação brasileira.
Mais uma vez estes números mostram fielmente, que os nossos políticos nunca valorizaram e jamais irão valorizar a educação em nosso país. Educação não gera voto eles investem em setores que dão retornos garantidos em votos para se reeleger. Além do mais para os governantes é bem mais confortável um povo que tenha uma péssima educação. Este povo não tem como incomodar, povo dócil, e sendo assim, é muito fácil administrar sem incomodaram. Sem protestos, sem reivindicações dos direitos. É por isso que todos os governos de todas as esferas administrativas deixam a educação como algo banalizado, detestável, desprezível, todo tem ojeriza à educação.
O mais revoltante é
que em épocas das campanhas eleitorais eles usam o nome sagrado da educação
como forma de arranjar mais votos, prometendo que vão concertar tudo desde a
escola caindo aos pedaços a pagarem um salário digno aos educadores. Depois que
se elegem esquece o que disseram e jogam as propostas na lata do lixo e somente
na próxima eleição voltam a falar em valorização da educação e dos salários dos
professores.
O ensino técnico induz o aluno só ao trabalho e
não ensina a pensar.
A tendência no Brasil é pela
implantação total do ensino técnico aos estudantes brasileiros. Isso vai à
mesma linha de pensamento, um faz de conta que estão investindo em educação.
Estão sim, mas algo extremamente direcionada a formação simplesmente de
trabalhadores e não de pessoas que pensam. A educação que direciona a formação
dos estudantes, a serem seres humanos pensantes, é rejeitada, não há um
centavo, nem um apoio, nem um mínimo de investimento, isso pode ser perigoso
educar pessoas que pensam, podem atrapalhar futuramente as administrações com
protestos.
A melhor coisa é investir em trabalhadores, que concluindo o ensino técnico, saem prontos para o trabalho, não para o ambiente acadêmico, tendo o ensino técnico já está excelente, nem imaginar em criar um sistema de ensino que forme seres pensantes, estes podem criar problemas.
Os gestores convencem os estudantes, principalmente, muitos
jovens, que completando o ensino técnico, já pode trabalhar e ganhar muito
dinheiro e quem sabe montar seu próprio negócio ser independente, melhor do que
batalhar por um longo período de estudos dentro de uma faculdade ou universidade.
Veja o perfil do eleitor que vai votar nas eleições gerais de 2014 são eles que
vão decidir os rumos do país para os próximos quatro anos.
O TSE faz uma ressonância negativa e real do sistema educacional do Brasil.
Portanto, este perfil elaborado
pelo TSE é uma legítima tomografia ou ressonância magnética para mostrar como
está a nossa educação. Este perfil é importante e serve para que todos os
brasileiros parem e possam fazer profundas reflexões e principalmente cobrar
mais e mais melhorias robustas aos próximos governos estaduais, e federais e
todos os legisladores que olhem com muita seriedade para esta pasta da educação
de todo o país. A educação brasileira
vem melhorando a passo de tartaruga, esta realidade precisa ser acelerada em
alta velocidade com investimentos pesados para mudar estes números desastrosos
apurados pelo TSE.
Ainda tem gente comemorando que neste ano o leitor com curso superior completo ultrapassou o número de analfabetos, e esqueceram os outros números que são vexatórios comparando a outras nações deste grupo onde o Brasil aparece na sétima posição na economia mundial.
Óbvio não deixa de ser um avanço, mas é um avanço extraordinário
tímido. Se houvesse maior atenção dos governantes a educação deste país estes
números seriam outros e certamente a erradicação do analfabetismo estaria sido
concretizado ou bem próximo do fim. Os números não mentem a educação deste país
está na UTI e somente os governos não querem perceber esta realidade.
Os números mostram que o problema está entre o ensino fundamental, médio e superior. Perceba-se evidentemente uma pirâmide cruel neste sistema de ensino brasileiro. Esta realidade só vai mudar quando houver primeiro atenção e investimentos pesados para reestruturar todo o sistema, valorizando os professores.
Agora medidas paliativas não serve, mas pode sim agravar a situação. Se os próximos governantes não deram a atenção que a educação exige quem sabe nas próximas eleições o TSE trace um novo perfil diferente e elegante do eleitor brasileiro.
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