Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav
A imagem mostra como foi criado o impeachment de 2016. |
Pense bem! E observe que existe
no real um contrassenso defender o estado democrático de direito e implantar a
força um golpe institucional a democracia. Chegou à final o momento em que o
cidadão pretende se decidir e realmente
defender. Evidentemente tudo em meio a chantagem política, e mais a
existência de um ingrediente contra a democracia, a chantagem política. Também
há o repudiável oportunismo institucional neste evento de abertura do processo
de impeachment, bem calculado pelas bancadas dos deputados e sobressaindo a
bancada de direita corrupta. Ora! Que
absurdo neste rito de impeachment de caráter chantagista e de retaliação. Infelizmente não é o povo que vai decidir
pela aprovação ou não de forma direta. Quem vai fazer esta votação tendenciosa
são os parlamentares muitos destes não me representa e também não representam a
nação. Eles representam a si mesmos e suas falcatruas, mas tem o direito de
votar contra a vontade majoritária do povo, que defendem a permanência a atual
Presidente da República eleita democraticamente pela vontade do povo. Contudo e infelizmente são as regras da democracia.
Após a avaliação do presidente da
câmara, ele encaminha para os demais parlamentares e, para que o procedimento
prossiga, precisa de no mínimo 2/3 dos votos dos 513 deputados (342 votos). Se
chegar ao quórum, o processo de impeachment vai para o Senado que também exige
de 2/3 dos 81 senadores (54 votos). Indiretamente os deputados e senadores na
sua grande maioria corruptos podem derrubar um presidente eleito soberanamente
pelo povo. Simplesmente tudo pode ter início
a partir de uma denúncia, totalmente
de elementos políticos e não apenas técnicos. Todavia, o julgamento, em
última análise, geralmente é político.
Fiquem atentos em relação aos
prazos quanto mais rápido se der este processo como quer o governo mais
rapidamente sufocará esta chantagem da direita corrupta. Até o momento o
governo tem votos suficientes para liquidar esta tentativa de golpe conta a
democracia. A direita reacionária deste país somente terá sucesso nesta
tentativa de derrubar a presidente se a própria direita afogada na corrupção
manobrar e procurar estender os prazos deste processo, para ganhar a
popularidade do povo. E dessa forma com a ajuda da mídia golpista pode ter
força para seguir o raciocínio de desgastar até a morte e finalmente imobilizar
sem saída o governo da Presidente Dilma.
Se isso ocorrer o governo também chamará uma enorme pressão popular para
defender o mandato e fazer esta direita corrupta, respeitar o jogo democrático.
O que podemos esperar daqui para frente até o fim deste processo golpista, são
muitas manifestações pró e contra o impeachment, algumas podem ser volumosas e
outras poderão serem ridículas.
É aqui no Congresso Nacional que ser decidido o futuro da nossa democracia |
Portanto, a direita corrupta,
conseguiu gerar um grande conflito em nossa democracia. Os desdobramentos desta
situação serão imagináveis. Quem possui sã consciência percebe que este tumulto
criado pela direita e apoiada pela mídia golpista, desde o início do primeiro e
acirrada, agora no segundo mandato da presidente Dilma, é movido pelo ódio, o
preconceito e agora a chantagem política. Analisando bem esta situação podemos
perceber que do ponto de vista Político, a ampla maioria da população, não têm
interesse nenhum em golpear o mandato da presidente e dar posse do ao PMDB.
Pelo contrário, os mais de cinquenta e quatro milhões de eleitores (percentual de
51,64% que significam 54.501,118 milhões de votos) que a elegeram a Dilma
Rousseff vão defender o seu mandato democrático e legal nas ruas desde o
Oiapoque ao Chuí. Além disso, o partido do
vice-presidente tem centralizado boa parte do poder do governo e
ensaia medidas de cunho mais liberal para o fortalecimento dos lucros e
privilégios dos mais ricos, aqueles que sempre ganham, mesmo na crise.
Se fortalece na ideia de saída
para crise é um giro neoliberal, de aproximação das potências centrais, de
maior abertura ao capital especulativo e flexibilização de direitos
trabalhistas dos cidadãos. Tal onda deseja varrer os espaços ocupadas por
setores não totalmente alinhados com esta premissa, observem e que ocorreu com
a nossa vizinha Argentina. Agora daqui para a frente os dias
serão de conflitos e diante desta circunstância somente resta esperar como vai
ser o desenrolar deste novelo de problemático que a direita corrupta meteu o
governo da presidente Dilma. Contudo, a
sua idoneidade histórica, ela vai vencer esta dificuldade e garantir sobretudo
a democracia e impedir que haja mais um golpe e o país possa voltar os
sangrentos anos de chumbo que matou muitos inocentes.
O povo se manifestando em apoio a Dilma em gritos de não vai ter golpe!
É infelizmente muita gente não
viveu no período da ditadura, não sabem o que é isto, mas estão brincando com a
tirania e morte sem saber. Uma prévia atualíssima foi o que ocorreu este ano nos
governos estaduais do PSDB. Eles começaram a bater covardemente nos professores,
no início do ano no Estado do Paraná e finalizaram o ano surrando de maneira violenta
os alunos no Estado de São Paulo. Para as pessoas que ingenuamente clama por
uma ditadura estes dois exemplos ilustram muito bem o que é uma ditadura militar. Porém, numa ditadura é muito
pior os cidadãos têm seus direitos caçados e violados, são presos, torturados e
assassinados os algozes desaparecem com os cadáveres. Nunca mais os familiares saberão
do paradeiro dos seus entes queridos. Inclusive ainda há muitos desaparecidos
da sangrenta ditadura que ocorreu entre os anos de 1964 a
1985. Viva a democracia, a paz e fora o golpe, o ódio, e a chantagem política,
contra a nossa democracia. Não vai ter golpe!