Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav
A disparidade entre o salário do trabalhador e do legislador é um deboche.
Valor do salário mínimo de 2015. |
A partir de 1º de janeiro de 2015 o salário mínimo nacional passa de R$ 724,00 para R$ 788,00 reais. Corresponde um reajuste "colossal" de 8,8%. Isso significa na realidade um aumento de R$ 64,00 reais. Você trabalhador, cidadão brasileiro já imaginou no que vai esbanjar numerosa somatória milionária de 64,00 reais! É um "exorbitante" reajuste salarial. É tanto dinheiro para gastar que se gera um grande problema sem solução. Todos permanecem atônitos de raiva, decepção e frustração sem saber o que fazer com tanto dinheiro; pairam enormes dúvidas sem soluções a curto, médio e longo prazo.
Realmente muitos brasileiros não sabem o que fazer com tão numeroso dinheiro. Começam a fazer planos e mais planos e nenhum dar certo a soma não fecha. Exemplos: poderia comprar ações na bolsa de valores. Fazer uma compra de 10 litros de gasolina. Pagar parte do aumento da conta de luz. Comprar 2 quilos de bananas, 2 quilos de feijão, 2 quilos de arroz ou simplesmente quitar uma mínima parte de uma parcela do IPTU. Simplesmente comprar 1 quilo de carne, corte de segunda cheio de osso e fazer uma sopa. Este grande dilema que começou a partir do anúncio do novo salário mínimo nacional. É uma equação indigesta para resolver esta situação sem dinheiro suficiente. O pior são os aumentos que vem vindo estilo efeito dominó de tudo que se possa imaginar. É a primeira lição do ano que os trabalhadores receberam este descomedido salário mínimo. Nem os maiores economistas do mundo conseguem orientar aos cidadãos brasileiros no que fazer com quão ridículo montante salarial.
Quem passa fome mesmo são os debochados legisladores do país.
Agora salário de "fome" mesmo é dos nossos deputados federais e senadores da república. Todos eles iniciarão 2015 numa situação de "miséria" um "vexame" para sétima economia mundial pagar um salário “miserável” aos seus parlamentares. Vejam só os "desprovidos" reajustaram seus míseros salários em uma única vez numa quantia "ínfima" de 26% é dar dó e raiva a qualquer contribuinte. Na prática cada "pobrezinho" deputado e senador vão receber uma quantia "miserável" de apenas R$ 33.763,00 mil reais líquidos mensal. Somando-se mais as verbas de subsídios os 513 "pobres" vão onerar os brasileiros em 6,6 milhões de reais. E os 81 senadores vão dividir uma quantia "paupérrima" anual nos valores de 2,7 bilhões de reais cabendo a cada um receberem anualmente 33,4 milhões de reais.
Coitados dos legisladores brasileiros, são miseráveis!
Os nossos legisladores em âmbito federal vivem uma vida de "pobreza extrema" e esta situação caótica se estende para os estados mais o distrito federal e os municípios, o conhecido efeito cascata. Todos eles vivem abaixo da linha da pobreza extrema. Só falta fazerem uma campanha a nível nacional para arrecadar fundos para comprar comida e roupa, pois os salários são ajustadores. Somente dar para comerem lanches de caviar importados a cada sessão realizada nestas casas legislativas do Brasil.
Agora quem mais necessita são os brasileiros ganhadores do salário mínimo. Porém, receberam um "astronômico" aumento de R$ 64,00 reais. A melhor coisa a fazer é nada. Isto é, a melhor saída é deixar guardado debaixo do colchão para bancar a "falência" dos legisladores desde o município ao Congresso Nacional. Eles sugam os salários do povo através das pesadas cargas tributárias brasileiras obrigatórias. O cidadão tem que ser malabarista para sobreviver com um salário mínimo de R$ 788,00 reais. E pagar a mordomia dos nossos deputados federais e senadores que ganham acima da Presidenta da República que vai receber para governar o país R$ 30,9 mil reais. As disparidades salariais entre os cidadãos e os legisladores é um deboche nacional.
O valor correto do salário mínimo nacional segundo o DIEESE.
Segundo o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) o brasileiro deveria receber o salário mínimo no valor de R$ 2.923,22 mil reais. Seria suficiente para suprir as necessidades básicas da família. Tudo como manda a Constituição Federal em seu artigo número sétimo. Claro que no Brasil este salário é uma grande utopia para os governantes adotaram para os trabalhadores. Pois, a corrupção leva toda a riqueza e a população permanece a ver navios. Contudo, é importante os cidadãos saberem o que manda lei maior cumprir e nunca na história do Brasil foi cumprido e jamais se cumprirá.
Sempre os trabalhadores estão correndo contra os números para sobreviverem decentemente. Vendem suas forças de trabalho o triplo desnecessário para poder suprir parte das suas necessidades básicas. As desigualdades sociais em nosso país são extremas. Enquanto os parlamentares recebem rios de dinheiro sem quase trabalharem no Congresso Nacional analisando e votando leis que venham melhorar a vida dos cidadãos. Tem muitos projetos de lei mofando nas gavetas deles que são de interesse da nação e passa de legislatura para legislatura servindo de alimento para traças, fungo e ácaros.
O salário mínimo nacional é realmente de fome.
Portanto, todos há de convir que o trabalhador brasileiro recebe sim um salário mínimo de fome. Trabalhando dignamente dez vezes mais do que qualquer legislador da República brasileira. Todavia, estamos muito aquém de uma democracia plena. Somente existe igualdade nos segundos quando se faz a ação de votar. Contudo, a partilha da riqueza fica nas mãos dos parlamentares e dos grandes empresários que sugam a força de trabalho dos operários para produzirem o máximo e receberem o mínimo do mínimo. As grandes desigualdades sociais é uma situação que está muitíssimo longe de ser resolvido no Brasil. Pois quem deveria dar o bom exemplo de equidade social não dar. Geralmente legislam ao seu favor e contra os trabalhadores.
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