O auxílio só tem seu valor, na
prática, durante todos os dias do ano.
A solidariedade natalina precisa ser permanente.
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O Natal é
uma época de celebração e reflexão, um momento em que as pessoas costumam se
lembrar dos menos favorecidos. É um período em que a solidariedade é
especialmente valorizada, mas é importante lembrar que ela deve ser praticada o
ano inteiro.
A proteção
natalina necessita ser uma ação permanente, para auxiliar a quem precisa e
certamente irá enobrecer ao ente humano. Geralmente é neste período do Natal,
quando desperta na humanidade este sentimento nobre de compaixão que enobrece a
todos. Porém, precisaria ser uma ação contínua para ajudar todas as pessoas
necessitadas; todos os dias do ano.
A
solidariedade é um valor que é muitas vezes esquecido durante o ano, mas que
ganha destaque no Natal. Essa é uma época em que as pessoas costumam se lembrar
dos menos favorecidos e se mobilizar para ajudá-las.
A
solidariedade é um valor fundamental para a construção de uma sociedade mais
justa e igualitária. Ela nos permite conectar-nos com o outro e compreender
suas necessidades. Quando somos solidários, estamos contribuindo para um mundo
melhor.
No Brasil,
infelizmente, a desigualdade social é um problema grave. Milhões de pessoas
vivem na pobreza e precisam de ajuda para sobreviver. É por isso que a
solidariedade é tão importante em nosso país.
No Natal,
muitas pessoas se mobilizam para auxiliar os necessitados. Elas doam alimentos,
roupas, brinquedos e outros itens de necessidade. Essa é uma atitude louvável,
mas é importante que a solidariedade não se limite a essa época do ano.
A
solidariedade deve ser praticada diariamente. Podemos ser solidários de
diversas maneiras, como:
- Doando
dinheiro ou alimentos para instituições de caridade;
- Ajudando
vizinhos ou amigos que precisam;
- Voluntariando-se
em projetos sociais;
- Simplesmente
sendo mais empáticos e compreensivos com o outro.
Atualmente
são milhões de famílias passando fome e muitas outras necessidades básicas, em
razão da crise econômica e da pandemia
da covid-19, onde obrigou milhares e milhares de pessoas perderem seus
empregos. Além de contar com as mortes dos seus entes queridos, amigos e
conhecidos da vizinhança, das ruas próximas e do bairro residencial em geral.
Como seria
maravilhoso se esta virtude não descontinuasse no fim do mês de dezembro, mas
fosse enérgico o ano inteiro. Não esqueçam, no país há muita gente passando
fome. Imagine se todos permanecem atentos continuamente sem pestanejar, um
segundo ajudaria muitas pessoas se alimentar ao menos uma vez ao dia de maneira
humanizada, em vez de pedirem socorro aos lixões das cidades do Brasil.
Contudo, a
cada segundo do dia que passa, simultaneamente a assistência (solidariedade)
humana cai na hibernação do egoísmo e muitos morem de fome, frio, doenças,
pandemias e catástrofes naturais no Brasil e no mundo.
É
importante reconhecer que a solidariedade não é uma realidade constante em
nossa sociedade. O egoísmo é um problema grave que precisa ser combatido. É
algo negativo na natureza humana.
O egoísmo
está presente no DNA de todos os homens, sem exceção. O Brasil é um
país com uma grande desigualdade social. Em 2020, segundo
a Revista Forbes, havia 238 bilionários no país, enquanto milhões de
pessoas viviam na pobreza. É um escândalo ou uma vergonha nacional, esse
disparate na distribuição de rendas.
As pessoas
que possuem muito dinheiro muitas vezes são egoístas e não se preocupam com os
outros. Elas estão mais preocupadas em acumular riquezas existe a classe
dominante e a classe dos dominados.
Todos os
que possuem o poder econômico, através dos seus conglomerados financeiros,
estes riscam do seu vocabulário a palavra solidariedade. Porém, acrescenta os
velhos vocábulos: egoísmo e lucro sem limites.
Estes,
porém, pode consumir e consomem compulsivamente sem pensar que existe alguém lá
fora, precisando comer, vestir, trabalhar, morar, estudar, etc. Para este o que
realmente vale na vida, é o ter e não o ser.
O egoísmo é
um problema que afeta todas as classes sociais, mas é especialmente grave entre
as pessoas que possuem muito poder e influência. Além destes existem diversas
outras subdivisões de classes que dispõem de menores poderes aquisitivos, mas
dispõem dos poderes políticos dominantes.
Os políticos são parasitas que
vivem das desgraças humanas.
Na
sociedade, existe a classe política, estes são os legítimos parasitas, eles
vivem roubando a população, seja os ricos ou os pobres. No entanto, por último,
existem, os excluídos e escravos da selvajaria do poder econômico excludente.
Aqueles que vivem como os excluídos do poder consumista e político. Não
obstante, sonham também em comprar, mas não podem e permanecem apenas no sonho;
porque este nunca se realizará. Estes pobres são aqueles que têm o único e
grande sonho de consumo, o de possuir apenas o que comer e vestir.
Muitas
destas pessoas passam o ano inteiro disputando nos grandes lixões das
metrópoles mundiais as
sobras dos alimentos com os animais, aves, insetos e roedores. Estas
sobras que os consumidores avarentos jogaram nos lixos, de suas casas, mais as
sobras dos restaurantes, são atualmente o único meio de sobrevivência; para
milhares de brasileiros.
Estes
restos de alimentos poderão servir de banquete aos marginalizados, para a ceia
natalina. Não é mais alimento saudáveis para a vida, mas é uma composição
química, de migalhas das mesas fartas da sociedade rica, avarenta, consumista,
egoísta e desumana.
No Natal brota o sentimento para
ajudar em algumas pessoas, mas é fugaz.
Nessa época
do ano algumas pessoas, talvez por remorso, brotam o sentimento de
solidariedade e doam o que tem em excesso, depois se esquecem dos outros dias
do ano. É um sentimento fugaz que no fim, só cogita permanecer em paz com sua
consciência nesta época do ano, mas infelizmente depois disso endurece o
coração rapidamente e nem os
parentes próximos que estão passando fome, elas ajudam, essa atitude se
configura fingimento de pessoas boas. Evidentemente não são todas que agem
assim, são algumas, mas existem e geralmente são da classe dominante
brasileira.
Algumas
pessoas, geralmente nessa época natalina, são sentimentais, e não se sabe como,
mas penetram em suas consciências uma faísca de generosidade e dividem algo do
que possuem em excesso. E assim, desperta a comiseração de solidariedade,
comumente compartilham alguma coisa, para aqueles que estão abaixo da linha da
pobreza. Certamente é para aliviar a consciência, e distribuem o que não serve
mais. Comumente se forem alimentos distribuem aqueles que estão quase perto do
prazo da validade. É um desrespeito com a dor, de outrem!
É óbvio que
nem todos fazem isso, mas realmente quando distribuem algo é bom, todavia nunca
pensar em quaisquer espécies de retornos. Não condeno esta atitude magnífica.
Quem sou eu para fazer isso, sou simplesmente humano e pecador igual a todos,
repleto dos mesmos defeitos e talvez mais pecador e imperfeito do que todos.
Perfeito mesmo, só e unicamente o nosso Deus Soberano.
Tão
somente, clamo que esta atitude nobre nuca cesse. Através daquelas pessoas que
se desvencilham de seus bens materiais para saciar a quem tem fome, aquecer a
quem passa frio e auxiliar a quem está sofrendo com problemas e circunstâncias
múltiplas. Esta ação deve ser constante durante os 365 dias do ano; são dias
para auxiliar a quem precisa. É um trabalho assistencial, anual e não só
meramente, numa data do calendário do ano civil e religioso.
O importante é auxiliar a quem
necessita.
Assim
sendo, não importa quem despertou do sono egoísta e acendeu em seu ser à luz da
solidariedade, do compartilhamento, da compaixão, e ajudará de boa vontade a
quem necessita de colaborações diariamente. Esta luta deveria ser contínua e
não somente neste período natalino. Mas se tem condições, está sobrando, não
irá fazer falta, repita está nobre ação todos os dias do ano.
Isto
simplesmente enobrecerá cada vez mais o seu ser. Lentamente começará a perceber
que esta ação é tão elegante para a alma e o ajudará desvencilhar de muitas
outras coisas que os prendem e os torna escravo do próprio ter e ter.
Essa
permanente ação, abrirá com certeza várias janelas para o caminho da
solidariedade, o fará feliz como ser humano carente de paz e felicidade.
Principalmente para as muitas pessoas que choram por comida, roupas,
brinquedos, remédios, moradia e não há quem os socorra.
Proponho
pararmos de promover desperdícios e pensar em quem precisa pelo menos matar a
fome de cada dia. Chutaremos o egoísmo das nossas vidas e abrir portas para a
solidariedade na equidade. Que esta meta possa ser realizada daqui para frente
todos os dias dos anos da nossa vida. Um feliz natal, repleto de muita paz,
harmonia e solidariedade para todo o ano.
A
solidariedade é um valor que enobrece o ser humano. Ela nos torna mais
completos e nos ajuda a construir um mundo melhor.
Bah Cícero, pensamos muito a respeito, mas quando vemos cenas como as do filme, percebemos o quão longe do ideal estamos. O pior é saber que estamos muito distantes de solucionar estes e muitos outros problemas sociais. E eu passo a me perguntar sinceramente o que EU posso fazer para contribuir na diminuição destas tão gritantes diferenças. Eu não gosto disso , mas como diz uma música, "nossa indignação é uma mosca sem assas e não passa da janela de nossas casas..." Deus te abençoe.
ResponderExcluirhttp://mateusemiliomazzochi.blogspot.com.br/
Oi Cícero. Como vai?
ResponderExcluirEspero e desejo que vá melhorando aos poucos.
Quando vi seu nome no meu e-mail, de repente não soube de quem se tratava. Mas depois de ler o comentário recordei.
Obrigada por ter respondido e desejo que esteja melhor.
Sim. Li a sua história de vida, ou seja, o drama que lhe bateu à porta e pensei que só uma pessoa muito corajosa e com uma vontade de "ferro" faria o que o Cícero fez. E acho que fez muito bem.
Calculo que o que lhe aconteceu tenha "mexido" muito com a parte física (isso nem se pergunta) mas também com a parte psíquica, mental e psicológica. Uma pessoa que goza de todas as suas capacidades mentais ver-se reduzida, de um momento para o outro, deixa qualquer um de rastos. Acredito que o mesmo lhe tenha acontecido a si. Porém, o Cícero não baixou os braços e foi à luta. E para ir à luta foi necessário UMA GRANDE FORÇA DE VONTADE que nem todos possuímos.
Sim. A sua história, ou seja, o que lhe aconteceu comoveu-me muito. E ainda mais por ser (imagino) uma pessoa ainda muito jovem. É claro que todos os dias vemos pessoas que sofrem, que são massacradas, a viverem horrores. No entanto, quando "falamos" com pessoas que sofrem o que o Cícero está sofrendo, é algo que mortifica as pessoas de coração sensível, que é o meu caso. Porque eu consigo meter-me na "pele" daquela pessoa que sofre. Quando vejo ou oiço casos idênticos, acidentes, doenças eu só penso: "e se acontecesse com os meus filhos ou com aquelas pessoas que amo?" Não penso em mim mas naqueles que amo. Mas sei que há pessoas que não páram um segundo para pensarem que tal ou tal doença lhes pode bater à porta. E é por isso que o egoísmo e o egocentrismo grassam pelo mundo. E há coisas muito dolorosas.
Como escrevi no comentário, já não sou jovem. Dentro de dias farei 60 anos. 31/12.
No entanto gosto de andar a par do que sepassa à minha volta.
Desejo que continue com o seu blog. Pelo menos vai escrevendo o que sabe e o que vê e isso não está ao alcance de todos. Vi os seus artigos, apenas, mas não li nenhum, porque aproxima-se uma fase muito envolvente com as Festas de Natal e Ano Novo. Mas logo que tudo esteja mais calmo e eu tenha tempo vou ler os seus artigos desde o início. Nem que leia apenas um por dia. E depois deixarei ou não um comentário. Mas prometo que não vai ser "ENORME" como este.
Já fiz isso com o blog duma pessoa por quem tenho muita simpatia e que conheci através da blogosfera.
Quanto ao meu blog, logo que termine uma história que comecei a escrever, vou desistir porque um blog requer muito tempo, muito trabalho, muita disponibilidade para gerir as redes sociais, as mensagens, os comentários, etc. a juntar à vida duma dona de casa que trabalha fora. Mas não é grave. Continuarei a visitar alguns blogs/sites quando o meu tempo o permitir.
Quanto ao meu blog deixo o endereço:http://www.o-cantinhodasletras.blogspot.pt.
As duas primeiras histórias são inéditas e as duas últimas (a última está quase a terminar) foram retiradas do livro que publiquei.
Peço desculpa pelo grande comentário, desejo-lhe as melhoras, muita força e coragem e vá em frente com o seu blog uma vez que lhe dá tanto prazer. E estou certa de que o senhor tem muito para ensinar. Tal como ESTA GRANDE LIÇÃO DE VIDA.
FESTAS FELIZES DE NATAL E ANO NOVO.
UM GRANDE ABRAÇO.
Olá minha amiga!
ExcluirEstou muito feliz por ter postado um comentário e recebestes. E mais feliz por ter recebido notícias da minha amiga da blogosfera. Gostei muitíssimo do seu comentário. O mesmo serviu como energia para continuar lutando de acordo com minhas limitações físicas e neurológicas. Este mês passei por vários exames tediosos e uma sequela em um dedo da mão piorou está mais adormecido. Estou fazendo fisioterapia e tomando medicações indicadas pelo neurologista, poucas melhoras. Dificulta-me a digitar, mas mesmo assim, continuo com meu blog. É o meu grande amigo das horas difíceis. Estou triste porque está pensando em encerrar com o seu blog, penso que deverias continuar mesmo em um ritmo, lento de acordo com suas possibilidades. Desejo um feliz aniversário e muitos anos de vida e conectada na rede.Também desejo um FELIZ NATAL E UM ABENÇOADO ANO NOVO! abraços.